Uma amiga resolveu compartilhar reflexões em torno da palavra “esperança”.
Não poderia e nem conseguiria reproduzir porque eu absorvo mas nem sempre consigo passar à frente.
O que importa, no final das contas, é a tal ação. Andar. Manter-se em movimento. Permitir-se olhar pra frente sem saber exatamente o que nos espera lá no final. Pode não ser nada. Pode ser tudo. Pode ser algo completamente inesperado. Andar, aqui, não tem o sentido de movimentar pernas, somente. É sair da inércia. É acordar todos os dias, respirar fundo, olhar pro céu e pensar no tanto de coisas que as 24h seguintes podem nos proporcionar de bom e de ruim. Coisas ruins nos trazem aprendizados importantes, mesmo que falhem em proporcionar os sorrisos de coisa boas.
Acordei às 9:37, depois de uma noite de sono daquelas bem ruins. O corpo dói. É dia de tomar chá, ao invés do café de todas as manhãs, acompanhado de algumas fatias de queijo branco. E o cigarro pra acompanhar. Me proponho ao segundo dia de exercícios com um dos famigerados e úteis apps pra “malhar” em casa, sozinho. Lembrei o porquê de ter ido deitar com o corpo dolorido e até sorri. Tomo um banho. Quando vejo, já está na hora de almoçar e me animo no preparo de algo saudável. Comendo, enfim, me deparo com as indagações e reflexões da minha amiga. E não é que a coisa toda da esperança faz sentido? Pequenas coisas, movimento, conversas… pequenos prazeres – e desprazeres também – estão separados pra nós. Nos cabe esperar. Agir. E o que precisamos virá ao nosso encontro.