Uma amiga resolveu compartilhar  reflexões em torno da palavra “esperança”.

Não poderia e nem conseguiria reproduzir porque eu absorvo mas nem sempre consigo passar à frente.

O que importa, no final das contas, é a tal ação. Andar. Manter-se em movimento. Permitir-se olhar pra frente sem saber exatamente o que nos espera lá no final. Pode não ser nada. Pode ser tudo. Pode ser algo completamente inesperado. Andar, aqui, não tem o sentido de movimentar pernas, somente. É sair da inércia. É acordar todos os dias, respirar fundo, olhar pro céu e pensar no tanto de coisas que as 24h seguintes podem nos proporcionar de bom e de ruim. Coisas ruins nos trazem aprendizados importantes, mesmo que falhem em proporcionar os sorrisos de coisa boas.

Acordei às 9:37, depois de uma noite de sono daquelas bem ruins. O corpo dói. É dia de tomar chá, ao invés do café de todas as manhãs, acompanhado de algumas fatias de queijo branco. E o cigarro pra acompanhar. Me proponho ao segundo dia de exercícios com um dos famigerados e úteis apps pra “malhar” em casa, sozinho. Lembrei o porquê de ter ido deitar com o corpo dolorido e até sorri. Tomo um banho. Quando vejo, já está na hora de almoçar e me animo no preparo de algo saudável. Comendo, enfim, me deparo com as indagações e reflexões da minha amiga. E não é que a coisa toda da esperança faz sentido? Pequenas coisas, movimento, conversas… pequenos prazeres – e desprazeres também – estão separados pra nós. Nos cabe esperar. Agir. E o que precisamos virá ao nosso encontro.

Eu quero saber menos de você. Não quero saber o que você está fazendo. Não quero saber que horas chega em casa. Não quero saber do seu almoço. Não quero que você me deixe dormindo na sua cama enquanto sai pra trabalhar. Não quero ver você e sua gata estreitando laços. Não quero conhecer seus amigos nem brindar por estarmos juntas no nosso primeiro show. Não quero ter vontade de te dar bom dia e nem saber como foi seu dia. Não quero ter vontade de compartilhar cada mísero detalhe da minha monótona vida com você. Eu não quero. Porque tudo isso me deixa com lágrimas nos olhos hoje. Porque eu me apaixonei e não sei o que você sente, o que você espera, o que você pensa de mim. E tenho medo de perguntar por esperar as mesmas respostas de todos os relacionamentos que um dia tentei. É difícil não se imaginar não sendo amada, mas ao mesmo tempo, quando só lidamos com o não, por mais doloroso que seja, é o que esperamos. Eu não sei nem dizer o que espero de você. Mas queria esperar um tanto de coisas. Mais shows. Mais amigos. Mais jantares. Mais fotos da sua gata. Mais elogios com os quais vou saber lidar e agradecer gentilmente. Mais fotos suas que há tempos não recebo. Mais adjetivos fofos. Mais emojis de coração. Mais de tanta coisa boa que vinha sendo construída. Mas acho que é tudo meu imaginário e, mesmo eu me dizendo que está tudo bem, algo não está. Pode ser medo, pode ser n outras pessoas na sua vida – afinal o que temos, o que somos?-, pode ser eu, pode ser toda a minha expectativa, pode ser o momento. E, ah, o momento! Quando vai ser o meu?

Voltei a escrever porque senti saudades.

Eu tenho sentido uma necessidade enorme de voltar a escrever. Mas nada de desabafos inglórios e chorosos; queria escrever umas crônicas. Falar da vida.

Meu humor, o bom, de raiz, tem sido uma constante e sinto que tem muita coisa bacana que poderia colocar pra fora. Não existe pretensão alguma nisso, é só uma manifestação de vontade declarada pra ver se tomo vergonha e faço algo a respeito.

Enquanto isso, bebo minha cervejinha, vejo Game Of  Thrones e espero minha super porção de batata frita chegar.

Quem é você

Por algum motivo que Freud explica e meu subconsciente também, fui procurar meu pai, o mesmo ser humano que não vejo vai fazer 17 anos em dezembro no facebook.

Antes eu tivesse focado no trabalho, porque agora me dei conta que não lembro do rosto dele.

E, ao invés de chorar em posição fetal, preciso voltar ao trabalho que me consome energia – porém quase nada de intelecto porque está super atrasado.

 

Eu quero um lugar ao sol de Ipanema, cinema e televisão

Este mês é mês do meu aniversário, mês que me dou total liberdade para indulgências. Nada mais justo. Viver tem sido uma tarefa bem complicada nos últimos tempos.

Viver nos últimos 4 meses: perder emprego, terminar relacionamento. Cortar o cabelo e fazer um piercing. Ser deixada em muitos, muitos maus lençóis. Precisar da ajuda de amigos quando se mais precisa. Ter DR pós relacionamento. Decidir que tem gente muito chata na vida e que não dá pra se relacionar. Criar laços com outras pessoas incríveis. Reaver amigos queridos que te tiram do buraco no pior momento da sua vida.Ver tudo que entendia como uma vida minimante tranquila ir pro ralo. Desistir e em uma semana voltar atrás e acabar me envolvendo em mais um projeto, que eu tinha me prometido que não faria. Sentir e viver o carnaval d Continue lendo “Eu quero um lugar ao sol de Ipanema, cinema e televisão”

Sabe aquela coisa da vida que a gente às vezes reclama dia sim e outro também? Então. É isso. Na verdade acho que o problema está na minha timidez AND falta de autoestima pra agir quando vejo alguém interessante.

Quando menos se espera a pessoa já está com outra pessoa e nem chance de dar um “Oi, você vem sempre aqui” eu tenho. Mas a culpa é minha.Ou por ser desinteressante ou por ser trouxa mesmo.

Em dias e fases de depressão, coisa linda que não me abandona, confesso que bate bem errado esse sentimento todo. E aprofunda ainda mais coisas desnecessárias. Daí o que me resta? Desabafar com ex.

Tá fácil a vida em 2017. Tão fácil que eu devo voltar por aqui mais vezes pra evitar surtar sozinha.

Beijos no coração, de um coração partido.

Hoje Eu To Sozinha

Madrugada de sábado de uma semana cheia de dias livres.

Acho que de certa forma aproveitei tanto a penca de feriados que viciei em companhia.

Passei a noite de sexta faxinando cozinha e fazendo jantar. Comecei a fazer dieta.

Tive companhia pra jantar, ao menos.
E agora estou sozinha e com dor na coluna e pensando aqui o quanto estou lutando contra o sono que sinto.

Queria conversar. Queria meus roomies em casa e estão todos na rua. Na verdade um está na rua; outro na estrada e a outra em SP.
Restou eu e minha sombra, minha garrafa de chá, meu livro de arquitetura na cama, ao meu lado.

Escutei Casuarina e Marisa Monte. Achei digno dar espaço pra Chico(Roda-Viva, neste momento).

Acho que amanhã vou passar na casa da minha mãe. E da minha avó.

Entrou uma mariposa no quarto. Ela bate nas paredes e faz barulho. Incrível a quantidade de mariposa que entra nessa casa. Mais espantoso ainda porque não tem muita árvore na redondeza.
Tentei matar, desculpe ambientalistas mas bicho fazendo barulho e voando loucamente e que com certeza poderia me atacar durante o sono, não estava disposta a mantê-la aqui.

Cortei meu dedo. Resultado da loucura que foi essa casa ontem, véspera de dia útil, fato que pouco pareceu importar pela quantidade de álcool ingerido. Com direito a ida à Lapa pra beber mais. Coisa de gente sem juízo.

Preciso parar com isso.

Irei a Pelotas em junho. To feliz, mas já estive mais. Meu humor hoje tá sofrendo de frustração. Não queria estar sozinha.

Fui ao médico. Odiei com todas as poucas forças que me sobraram. Marquei um outro. Fui viver a vida e viajei no dia da consulta. Terei que me render ao médico-monstro. Mas não acho o remédio que ele receitou. E não fará efeito até a próxima consulta.
Médico-monstro. Incrível. Super combina com ele.

Comprei 2 livros de arquitetura. Achei interessante. Um deles parece livro de criança. Super fino e com muitas figuras. Arquitetos tem sorte nesse sentido. Um livro pesado se torna muito mais agradável quando rola pausa pra apreciar figuras.

A mariposa sumiu.

Estou com sono. Não consigo me render a ele. Acho que tem algo a ver com deixar algumas coisas fugirem. Mas, se eu pensar que poderia estar descansando a mente da frustração dessa noite, seria interessante.

Mas Chico Buarque deixou tudo mais interessante.

Tem horas que realmente faz falta uma pessoa pra fazer companhia. Sentar e beber chá. Ir num bar. Beber vinho. Ver tv. Fazer nada.
Tem horas que realmente faz falta um namorado.
Não que eu ache que seja o melhor momento pra se ter um namorado. As if alguém olhasse pra mim também.
O máximo que consigo é amigo gay me pedindo beijo. Zoera. Carinho. Nunca trocamos.

Hoje eu to sozinha e odiando cada momento. Enquanto limpava a cozinha e fazia comida foi ok. Eu fico meio Monica Geller e obceco. Esqueço o mundo e foco na perfeição da limpeza e da comida.

Me dá preguiça de acordar às vezes. Acho que é isso. To com preguiça de acordar amanhã. Se eu não dormir, não vou ter que lidar com a preguiça.

“Olhos nos olhos, quero ver o que você faz ao sentir que sem você eu passo bem demais”

Queria comprar peixe na feira amanhã. Mas eu não sei fazer peixe. Será que os caras limpam? Seria meio caminho andado.
Acho que vou na xepa. Tem uns legumes bem baratinhos. E agora estou de dieta, preciso comer essas coisas.

Acho que vou fazer peixe domingo. Acho que tem cara de comida de domingo.
Qual peixe é bom pra fazer assado? Alecrim é bom pra colocar de tempero, né?

Queria roupas autolimpantes. Lavar roupa é chato. Fazer rodízio pra usar a máquina me irrita.

Achei que era mais cedo. Já está tarde.

Vez ou outra fico tentando imaginar o que minha mãe pensa de mim num fim de semana na minha casa. Deve pensar que estou curtindo a vida adoidado. Certeza que ela pensa. Mal sabe ela.

Talvez já tenha dado desse dia. Talvez eu deva dormir. Acordar de ressaca hoje não foi fácil e meu corpo agradeceria o carinho de uma boa noite de sono sem hora pra acordar.

E amanhã preciso ir à lavanderia, à feira, lavar roupa e ir na mãe.

É, melhor ir dormir.

I’ll Be Fine

Segunda-feira. 20:01.
Casa de mãe.

Eu saí. Ou estou saindo. O que vim desejando desde tão cedo, há tantos anos, se concretizou.
Eu finalmente saí da casa da minha mãe.
Ainda estou me mudando, como parte do acordo que fiz com ela, pra amenizar o trauma de todos.
Até hoje eu não contei pra minha tia, oficialmente. Ela sabe. Família; a notícia corre.

Escutei que ela só queria minha felicidade.
Escutei da minha avó que estou sendo ingrata.
No meu aniversário, ganhei as felicitações mais frias de todos os anos.

Daqui a uma semana, minha mudança deveria estar completa.
Não estará.
O ir e vir semanalmente pra cá não tem me feito bem nem tem sido produtivo.

Apesar dos julgamentos da minha mãe, não está sendo uma transição fácil.
Porque não foi aceito.
Porque temos uma relação simbiótica.
Porque nada mais é que uma mudança, drástica, e eu não sei lidar nem com mudança de tempo.

Minha mãe postou e ainda posta muita indireta no facebook.
Eu sei que ela está sofrendo. Eu também estou. Mas meu sofrimento não é nem um pouco validado, porque “era o que eu queria, então deveria estar feliz”.

Eu estou satisfeita com minha coragem, isto é um fato.
Também é um fato que dinheiro é difícil de administrar quando se tem compromissos sérios.
E dividir apartamento é uma tarefa complicada. Eu sou chata.
Tenho manias, eu sei. Tenho preferências. Gosto de ficar no meu canto, principalmente quando a depressão bate, como é o caso.
Pessoas são muito diferentes e você nem elas estão dispostas a tolerar como nossa família está “disposta”.
Meu quarto não será mais meu quarto porque estou me mudando dentro da própria casa. Nem ao menos cheguei e já houveram mudanças. Estamos trocando um roomate que preferiu ficar mais perto do trabalho.

Ultimamente eu tenho sentido muito tudo.
Desde às vésperas do meu aniversário as coisas não estão boas.
Tem a ver com a proximidade de tudo se finalizar, tinha a ver com inferno astral que bombou esse ano. Tem a ver com depressão. 

Vir pra casa da minha mãe no fim de semana e passar a semana aqui está sendo muito sofrido. Uma sensação de culpa, de erro, algo muito maior que deveria ser.
O sentimento é legítimo, mas a vontade de voltar atrás não pode tomar conta, e tem dias, momentos, que é tão maior do que eu, tão mais absurdamente mais significativo do que tudo que eu conquistei, que me assusta e preciso falar pra evitar levar à cabo e mais uma vez fazer o que querem que eu faça, ao invés de seguir com a minha vida do jeito que acho que deve ser.

São mais de 30 anos vivendo à sombra de mim mesma. Vivendo sob as expectativas dos outros a respeito do que minha vida deveria ser. Eu respeito, mas em algum momento eu tinha que começar a enfrentar e fazer o que acho que deve ser feito.
O medo de quebrar a cara é as-sus-ta-dor. Não tem outra palavra. Mas é necessário e aparentemente inevitável se eu quiser evoluir em algum momento.

Depressão tá batendo forte. Forte mesmo. Não era de surpreender, já que, mais uma vez, parei o tratamento à revelia, há quase 1 ano. Se os remédios eram necessários àquela época, não tem como achar que eles não fariam falta algum tempo depois.
Tenho consulta esta semana. 
Terapia estou há algum tempo, o que tem sido bem bom pra controlar os impulsos de voltar atrás e me dar um pouco de chão.

Tem a festa da minha avó no final de semana.
Tenho que finalizar a arrumação das coisas que preciso levar.
Tenho que ganhar mais dinheiro.
Tenho que receber minha segunda via do cartão de crédito pra comprar minhas passagens pra ver meu amigo no Sul.

Amigos.
Os mais significativos estão longe, ou estarão até o final do ano.
Não está sendo fácil. Inclusive porque me tornei uma pessoa muito mais dependente deles do que já fui em qualquer outro momento da vida.
Ao mesmo tempo, duvido tanto da amizade deles que chega a ser ridículo.
Eu sei que magoa mas acho que tem a ver com a visão distorcida que tenho em relação ao mundo.

Tenho um emprego novo. Fiz 4 meses. Acho que estou fazendo amigos lá. Só não ajuda muito estar com cara de merda e escutar que to sempre com essa cara. Amiga, não posso te contar que to em crise depressiva porque nem eu estou disposta a admitir isso. E não temos intimidade.
O emprego em si é bem ok. Não requer habilidade específica, só ser minimamente produtiva. Minimamente mesmo.
Me sinto entediada por vezes.
Tenho procurado outras coisas. Quero trabalhar numa empresa que não esteja quebrada. E que me pague melhor. Não fosse por isso, não estaria insatisfeita.

Eu me sinto uma merda, na verdade. Porque eu não sou boa em nada, não fiz carreira em profissão nenhuma, não sei pra que lado andar, não tenho previsão de futuro próspero e nem sei por onde começar. E não tenho mais 20 anos pra ter tantas dúvidas. Nem tempo pra encarar uma faculdade mais difícil e que tome tempo demais. Não to mais na casa da minha mãe pra decidir não trabalhar pra estudar novamente.

É uma merda se sentir uma merda.
Seja profissionalmente, com os amigos, com as próprias decisões. 

A vida não era pra ser assim.

Ainda não descobri como a vida deveria ser, mas a sensação que tenho é que tenho feito tudo errado, sempre, desde sempre e que será assim para sempre. É patético.

Eu engordei. Uns 6 quilos nos últimos 6 meses. Eu to fumando muito e há uns 5 meses tô roendo unha como na época de adolescência. Parecem muitos sintomas de um mesmo problema, eu sei. Esta semana começa a se resolver.
Problema é que bate um desespero porque eu já era gorda com 6 quilos a menos. E já é difícil me aceitar menos gorda, imagina mais. E se eu não me aceito, quem vai, não é mesmo?!
Bate uma vergonha de espelho, de gente, de rua, de tudo. E fico mal e como mais. É vicioso o negócio todo.

Minha mochila com roupas está como chegou no sábado, exceto pela calça e blusa que tirei pra trabalhar hoje.

Já comi dois salgados depois que saí do trabalho.

Dei mute em todos os grupos de whatsapp.

Desativei o facebook.

E gostaria imensamente que as pessoas não me procurassem.
Na verdade, essa parte é bem o oposto. Eu procuro tão mais as pessoas que chega a ser risível. Como disse, me tornei muito dependente de gente.

Segunda-feita. 20:37
Casa da mãe

E saí. Mas o medo não. A sensação de estar perdida parece pior do que em tantos outros momentos.
Pode ser que finalmente eu esteja me encontrando, o que já deveria ter acontecido há muito tempo. Estou fora da curva pras pré-definições da sociedade e o que ela demanda de nós.

Só tenho medos e fantasmas e neuroses pra me acompanhar. E algumas lágrimas que aparecem de vez em quando.

 

**(Legal mesmo é terminar o post ouvindo uma música que eu realmente preciso cantar pra mim mesma.)

She broke down the other day, you know
Some things in life may change
But some things they stay the same

Like time
There’s always time
On my mind
So pass me by
I’ll be fine
Just give me time

 

 

Vie de Merde

Hoje não foi um dia bom.
Pra começar, saí de casa pra trabalhar e não fiz nada porque meu pc tava uma bosta e resolveram trocar às 15h.

Chego em casa e está meu primo, recém separado. Até aí tudo bem, não fosse o fato dele ter sumido por alguns dias e estar sendo ligeiramente execrado.
Ele vai embora e toda sorte de julgamentos sobre o caso, sobre como as pessoas estão lidando, sobre o fato dele não voltar pra casa dos pais, começa.
Eu me sinto acuada por pouca coisa, porque ele está sendo julgado por estar morando sei lá aonde.
E meu plano pra 2015 é sair de casa, viver no aperto que seja, com meu salário de merda, mas longe de casa.
E percebi que isso será de uma tragédia sem tamanho aqui em casa. As pessoas simplesmente não aceitam você como você é, apenas te julgam porque você resolve fazer algo diferente.

Quando eu cheguei, na verdade, estavam todos vendo fotos da festa e era um tal de dizer que ficou isso ou aquilo, feio, cheio de defeitos, blablabla. Sério, acho uma chatice. Achei essa pompa toda, inclusive para a festa que estão preparando pra minha avó, tão demais pra mim…
Ainda percebi o quão gordo está meu braço gordo nas fotos. Achei péssimo.

Voltando…
Me senti uma merda. Não me meti na conversa porque não fazia sentido dizer qualquer coisa que o valesse porque eu discordo da essência dessas pessoas que se dizem minha família. E por essência, digo o básico mesmo. Pra mim as pessoas deveriam focar na felicidade da pessoa, não no que você julga certo ou errado. E não é assim aqui.

Pra piorar, creio que a última conversa que tive com meu amigo realmente vai nos afastar. E me sinto constrangida de chamar qualquer um pra conversar. Me sinto super sozinha e querendo sair dos grupos de whatsapp, mas vai causar mais.
E eu to cansada de me sentir sozinha, ou julgada, ou pior ou inferior às pessoas.
Me dá vontade de chorar. Só chorar na minha cama.

Porém, se eu saio agora de onde estou, vou ser novamente julgada e gerar climão com os parentes que estão indo embora amanhã.

Mas sinceramente? Só queria sumir, morrer, qualquer coisa.

P.s.: minha prima mostrando fotos do aniversário da minha avó e não fala que foi 2 anos depois do falecimento do marido dela… Sendo que ela mesma falou sobre isso…
Também não posso falar alto – em to normal – sobre minha vida porque todos podem escutar e ELA se incomoda. É foda viu.

P.s.: cogitando não sair de casa pra conseguir bancar uma academia. Assustei com a diferença de um mês atrás e da festa há 10 anos. Vida de merda.